“Quis brincar de escrever sem conhecer o peso
das palavras. Quis bancar o escritor sem levar em consideração o preço
que se paga por mexer com ideias. Quis transcrever sentimentos como se
fosse possível colocá-los no papel, e, por essa ignorância inocente de
uma pessoa curiosa qualquer, acabei preso dentro de meus pensamentos,
acabei trancado na minha imaginação. É como se tudo o que estou vivendo
não fosse real e sim algum produto paranoico de minha mente, como se
tudo acontecesse dentro da minha cabeça e eu mesmo estive em algum lugar
dormindo ou meditando pensando em milhões de possibilidades de como
quero minha vida e as vivendo no meu subconsciente apenas para poder
escrever alguma coisa depois, e agora, posso até escrever um texto ou
outro que fique bacana, um sentimento ou outro que pareça real, mas não
importa o que eu faça para sair desse desvaneio contínuo em que me
enfiei, continuarei preso nesse mar de ideias.”
Minha vida é uma realidade ou uma fantasia? Thiago Polycarpo. |
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