“Sabe o que é. É que eu não gosto de partidas,
nem de pensar nelas. Não gosto de saber antecipadamente que as pessoas
vem, mas que uma hora ou outra o destino há de tirá-las de mim. É
difícil se acostumar com as partidas, ainda mais quando elas são maioria
entre as vindas. E mesmo que eu saiba que as pessoas irão partir, eu
vou chorar, vou partir meu coração quantas vezes forem necessárias, mas
não vou aprender. Vou continuar chorando por todos que prometeram ficar e
não ficaram. Pois se tem uma coisa que eu aprendi na vida é que, não
importa o quão triste seja uma partida, viver sabendo que ninguém quer
estar ao seu lado, nem que seja por um determinado tempo, mesmo que ela
vá partir depois, pode ser mais triste ainda.”
Anderson Babinski. |
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