te diria que eu queria ter dito mais.
queria ter falado pra você que não é errado errar, mas que o erro machuca muito mais quando não é admitido.
e eu só queria que falasse, porque eu acreditava ingenuamente que as coisas ficariam mais leves e fáceis de suportar.
eu diria que ter compreendido o silêncio entre a gente, foi a parte que mais machucou. porque eu queria dizer muito, mas sabia que era melhor calar. ou porque eu esperava que você falasse alguma e qualquer coisa, mas aceitei que não tinha mais nada o que ser dito. talvez até tivesse, mas a gente preferiu não dizer.
eu diria que perdi as contas de quantas vezes, antes de dormir, ensaiei o que diria pra você no dia seguinte, caso a gente voltasse a conversar, mas esse dia nunca chegou. e diria também que mesmo não concordando com quem você foi pra mim, eu senti saudades de quem você fingiu ser.
diria que desejei mandar mensagem todas as vezes que te vi online, cogitei falar sobre o que ainda sentia mesmo com a sensação de que não mudaria muita coisa, vi os seus stories pra saber se você ainda sentia que me faltava no seu dia, pensei em te dar uma chance pra gente tentar de novo, mas achei que a vida tivesse dando uma nova oportunidade pra gente. de seguirmos caminhos diferentes, entende?
eu só te deixei ir pelo bem da minha saúde mental.
durante meses carreguei comigo todos aqueles planos que fizemos antes da quarentena. você disse que pensava em morar mais perto, eu te falei em alugar um apê, a gente combinou de fazer uma viagem junto. e foi meio louco sentir saudades disso mesmo sabendo que algumas promessas não dão tempo de serem compridas.
diria que, quando toca a minha playlist, toca também as musicas que você incluiu nela.
quando olho pra lua cheia, olho também pro dia em que a gente se abraçou e admirou a luz no céu.
quando vejo um pôr do sol, vejo também o quão bonito foi aquele com você.
.
eu diria que ainda guardo comigo alguns dos vários momentos em que a gente dividiu. e que foi difícil aceitar que o amor, às vezes, também é sobre impermanência. mas aceitei.
.
/ inspirado em :::Fabrício Garcia.
queria ter falado pra você que não é errado errar, mas que o erro machuca muito mais quando não é admitido.
e eu só queria que falasse, porque eu acreditava ingenuamente que as coisas ficariam mais leves e fáceis de suportar.
eu diria que ter compreendido o silêncio entre a gente, foi a parte que mais machucou. porque eu queria dizer muito, mas sabia que era melhor calar. ou porque eu esperava que você falasse alguma e qualquer coisa, mas aceitei que não tinha mais nada o que ser dito. talvez até tivesse, mas a gente preferiu não dizer.
eu diria que perdi as contas de quantas vezes, antes de dormir, ensaiei o que diria pra você no dia seguinte, caso a gente voltasse a conversar, mas esse dia nunca chegou. e diria também que mesmo não concordando com quem você foi pra mim, eu senti saudades de quem você fingiu ser.
diria que desejei mandar mensagem todas as vezes que te vi online, cogitei falar sobre o que ainda sentia mesmo com a sensação de que não mudaria muita coisa, vi os seus stories pra saber se você ainda sentia que me faltava no seu dia, pensei em te dar uma chance pra gente tentar de novo, mas achei que a vida tivesse dando uma nova oportunidade pra gente. de seguirmos caminhos diferentes, entende?
eu só te deixei ir pelo bem da minha saúde mental.
durante meses carreguei comigo todos aqueles planos que fizemos antes da quarentena. você disse que pensava em morar mais perto, eu te falei em alugar um apê, a gente combinou de fazer uma viagem junto. e foi meio louco sentir saudades disso mesmo sabendo que algumas promessas não dão tempo de serem compridas.
diria que, quando toca a minha playlist, toca também as musicas que você incluiu nela.
quando olho pra lua cheia, olho também pro dia em que a gente se abraçou e admirou a luz no céu.
quando vejo um pôr do sol, vejo também o quão bonito foi aquele com você.
.
eu diria que ainda guardo comigo alguns dos vários momentos em que a gente dividiu. e que foi difícil aceitar que o amor, às vezes, também é sobre impermanência. mas aceitei.
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/ inspirado em :::Fabrício Garcia.
Iandê Alburquerque
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