Se não te faz bem, machuca, desgasta, te coloca para baixo, limita, reprime e atrasa, como você pode acreditar que GOSTE disso?
Pois bem, "gostar" não é a palavra certa, mas toda essa dinâmica te provoca a fixação nesse relacionamento, como se fosse um vício.
De um lado você sabe que não está legal, já faz um tempo inclusive que pensa, rumina e ensaia sair daí, mas parece que uma força maior te impede de prosseguir com o plano e quando se dá conta, permanece no mesmo lugar.
Vamos lá... Tente prestar mais atenção às emoções despertadas nesse relacionamento, observe melhor as sensações que essa interação te convida a sentir. Perceba como tendem a ser velhas conhecidas da sua história... A familiaridade transmitida é compreendida como uma espécie de "falsa segurança" que te mantém nessa relação, mesmo que de segura não tenha absolutamente nada.
Desde a infância, vamos construindo noções do todo, absorvendo trocas afetivas, desenvolvendo conceitos, crenças e mecanismos relacionais através do que aprendemos, sentimos na pele e internalizamos como repertório de sensações importantes, vitais e formas de amar que experimentamos e compreendemos que merecemos ao longo de nossa existência.
Essa memória afetiva e toda vivência arquivada no nosso inconsciente, influencia diretamente nossa percepção de si mesmo e do outro, portanto, na escolha dos nossos parceiros, na permanência solitária, no aprofundamento ou superficialidade vincular, no nosso merecimento, aceitação, tolerância, autonomia, autoestima e amor próprio.
A elucidação sobre os sentimentos que nos acostumamos a sentir é o primeiro passo para a reconfiguração do que nos faça bem, conforme nos libertamos do vício em sensações nocivas à nossa saúde emocional.
~ Pamela Magalhães
Pois bem, "gostar" não é a palavra certa, mas toda essa dinâmica te provoca a fixação nesse relacionamento, como se fosse um vício.
De um lado você sabe que não está legal, já faz um tempo inclusive que pensa, rumina e ensaia sair daí, mas parece que uma força maior te impede de prosseguir com o plano e quando se dá conta, permanece no mesmo lugar.
Vamos lá... Tente prestar mais atenção às emoções despertadas nesse relacionamento, observe melhor as sensações que essa interação te convida a sentir. Perceba como tendem a ser velhas conhecidas da sua história... A familiaridade transmitida é compreendida como uma espécie de "falsa segurança" que te mantém nessa relação, mesmo que de segura não tenha absolutamente nada.
Desde a infância, vamos construindo noções do todo, absorvendo trocas afetivas, desenvolvendo conceitos, crenças e mecanismos relacionais através do que aprendemos, sentimos na pele e internalizamos como repertório de sensações importantes, vitais e formas de amar que experimentamos e compreendemos que merecemos ao longo de nossa existência.
Essa memória afetiva e toda vivência arquivada no nosso inconsciente, influencia diretamente nossa percepção de si mesmo e do outro, portanto, na escolha dos nossos parceiros, na permanência solitária, no aprofundamento ou superficialidade vincular, no nosso merecimento, aceitação, tolerância, autonomia, autoestima e amor próprio.
A elucidação sobre os sentimentos que nos acostumamos a sentir é o primeiro passo para a reconfiguração do que nos faça bem, conforme nos libertamos do vício em sensações nocivas à nossa saúde emocional.
~ Pamela Magalhães
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