Às vezes a gente se esforça pra outra pessoa ficar feliz, mas ela não percebe. Outras vezes a gente faz o possível e o impossível para relevar certas coisas, mas ela nem nota. Então chega um ponto em que você começa a cansar de não ser percebido: a insatisfação bate na porta, o gosto ruim surge na boca e você compartilha suas emoções e sensações, sem sucesso. Os dias passam e você segue dividindo o que sente, em busca de uma solução em conjunto. Até que um belo dia, opa, o outro te nota e diz que você é chato e repetitivo. E você se sente um ET que fala com as paredes e tenta fazer malabarismo para cego ver.
Clarissa Corrêa
Clarissa Corrêa
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